Essa é uma época do ano muito legal, encontrar a família é uma das partes mais divertidas, trocar presente, particularmente gosto muito de ganhar, assistir esqueceram de mim na sessão da tarde, um filme de papai Noel e um daquele de um homem ranzinza e sozinho, mas podre de rico que é visitado pelos espíritos do natal passado, presente e futuro e percebe que por toda sua vida lutou por coisas sem valores e esqueceu daqueles que o amavam e que ele deveria ter amado. Um vizinho bêbado ouvindo o especial “antigão” com o refrão então é natal e ano novo também, da cantora Simone. Todos se amam e pedem perdão no caso de alguma desavença do ano que passou. E claro, a comida que se realmente fosse muito boa comia o ano inteiro, mas é natal então arroz com passas tudo bem.
Isso é o que realmente se vive em Dezembro comemorando o que mesmo? Ah, o nascimento do menino Jesus lá em Belém em uma estrebaria por que era pobrinho. Que Jesus não nasceu dia 25 de Dezembro é de comum acordo entre todos. Mas o o legal é que ele nasceu na estrebaria em meios aos bichos não porque era pobre, mas porque não tinham vagas nas hospedarias. Claro que lembrar e celebrar o nascimento do Jesus, o messias, é importante, todavia o mais importante é saber que ele morreu e com data certinha, foi na páscoa.
Mas o que eu mais gosto de me lembrar essa época do ano não esta escrito nos evangelhos que narram o nascimento de Jesus e sim no evangelho de João
E a Palavra se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.
Jo 1:14
A Palavra, aquele que criou o mundo através de si mesmo e pelo seu poder infinito, aquele que era e que é e que sempre será, aquele que não tem começo nem fim mas é eterno, esse é Jesus o unigênito do Pai. Ele se fez carne. Sua gloria e seu poder foram trocados pela carne corruptível e limitada. Sua soberania e autoridade foram feitos humildade e submissão. Ele se fez como um de nós. E não só isso, mas ele habitou entre nõs. Fez da terra sua morada, trouxe consigo a presença de Deus e morou em meio a sua criatura. Fez possível ver a glória de Deus. Aquilo que alguns poucos profetas e homens de Deus já tinham vivido tornou-se então acessível a todos os seres humanos.
Para mim o Natal é saber que um dia Deus olhou para a terra e viu sua criatura caída em delitos e pecados esvaindo-se em suas próprias transgressões e amou, amou de uma forma sem palavras, acima do conhecimento e da compreensão do ser humano que se fez carne e habitou entre nós. Jesus não morreu como um menininho pequeno e frágil em uma manjedoura, mas como um grande homem que deu sua vida por nós. Nasceu, e mais que isso, com ele a glória de Deus andou entre nós.
P.S. E que neste natal todo espírito de Papai Noel queime pela chaminé!
Um comentário:
Muito legal Leco. Continue escrevendo, seus textos são bons de ler.
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