sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

André, o apóstolo!


Relatos históricos contam que André, o apóstolo, estava pregando em Roma no ano 66 dc quando encontrou o governador da cidade de Patras e tentou persuadi-lo a não matar os cristãos que tinham se convertido. O governador não só negou o pedido como prendeu André e ameaçou mata-lo na cruz que ele pregava com tanta emoção.
Nesse momento muitos de nós iríamos tentar contra-argumentar um pouco mais, talvez parar de falar e ir pra outro lugar, quem sabe até clamar ao Senhor para ter misericórdia e fazer algo sobre natural para que aquele ameaçador também se convertesse. Mas ao invés de tomar uma atitude previsível como essa ele simplesmente respondeu:
- Você acha realmente que se eu temesse a morte de cruz teria pregado sua honra, glória e majestade por toda minha vida?
Que homem ousado na palavra, que paixão por Cristo. Não temeu em nada o sofrimento por amor de Jesus. Gostaria que o final você um pouco mais feliz e aquele governador tivesse entregado sua vida a Jesus, mas ele levou André para seu próprio calvário. Mas André amava seu Mestre, sabia da importância que fora a morte na cruz, não se importava de morrer pelo seu amado, que tinha feito o mesmo e de forma mais sofrida ainda por ele. Enquanto se aproximava da cruz ele dizia:
- Oh cruz, Tão bem-vinda e esperada! Com toda minha vontade alegremente vou ao teu encontro, como um discípulo daquele que um dia também foi pendurado em ti. Quanto mais perto estou da cruz, mais perto estou de Deus. Quanto mais longe dela, mais me afasto do meu Senhor.
Que exemplo tremendo de amor. Um homem que não só estava disposto a morrer, mas estava feliz por ser honrado com a mesma morte de seu Mestre. A perseguição é benção de Deus na vida de um cristão, é honra, alegria e felicidade. É Bem aventurança!
Quantas vezes um homem de Deus fica calado para não “ofender” alguém que crê em outras coisas? O medo de perder o amigo é muitas vezes maior que o pavor de pensar que, caso fique calado, aquele ser humano pode ser condenado ao inferno pela eternidade. Se às vezes o medo de “magoar” alguém com a verdade nos impedem de anunciar a mensagem libertadora de cruz, fico pensando como seria caso a questão se torne de vida ou morte. O exemplo de André e dos outros mártires seriam seguidos? Quero pensar que sim, mas aparentemente não.
Outros tantos sofreram por amor de Cristo, em todo o caminho da humanidade muitos morreram pagando com a própria vida. Não se calaram diante do conhecimento da verdade. Abriram mão de seu bem mais precioso para cumprir a ordem de Jesus, deram a suas vidas para que o evangelho fosse pregado. Nem todos serão mártires, mas os grandes homens de Deus não temeram a morte.

“E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma”
Mt 10:28a

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