segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Tempo seco!


Quem me conhece sabe como gosto de coisas amarelas. Tenho um monte de camisetas dessa cor, desde o amarelo cor de gema de ovo até um amarelo pastel. É uma cor que se destaca sempre que usada, em qualquer situação. Uma pessoa vestida de amarelo vira ponto de referencia junto com os carecas e com os mais gordinhos. Uma flor amarela sempre é muito apreciada, tem o girassol, a tulipa e chuva de ouro entre outras.

Como somos brasileiros é impossível pensar no amarelo sem pensar no verde também, e as nossas matas, como temos orgulho de falar sobre nossa natureza, são um bom exemplo de verde. Mas se você mora no centro-oeste saia na janela de uma olhada na vegetação nativa, não as grama regadas todos os dias, mas as árvores do cerrado, e volta rapidinho. Bem, verde não foi exatamente a cor que predominou na paisagem. Talvez um verde meio palha (existe?), uma cor de folha seca, as árvores apenas nos galhos vazios, algumas poucas folhas amareladas já sem o brilho intenso do verde. Isso é o cerrado, na época da seca o verde abre espaço para cores pálidas na paisagem.

A ultima vez que estive em Brasília observei bem a estrada no caminho, e conforme o previsto muito mato seco, mas em meio ao sol escaldante e ao ar de baixa umidade eis que surge o imponente Ipê amarelo! Trazendo cores vivas em meio aos tons mortos da paisagem, a mais bela árvore do cerrado, nos mostrando que em meio à dificuldade do solo ruim, do ar seco e das altas temperaturas existe vida ali.

Esse contexto do cerrado nos arremete as palavras do profeta:

Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor! Pois é como arbusto no deserto, e não verá vir bem algum: antes morará nos lugares secos do deserto, em terra salgada e inabitada. Bendito o homem que confia no Senhor, e cuja esperança é o Senhor. Porque é como árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para ribeiro, e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde: e no ano de sequidão não se afadiga nem deixa de dar fruto.
Jr 17:5-8
Todo ano a seca vem por seis meses na região central do Brasil, e invariavelmente nesta época nós vemos as flores amarelas do Ipê. Todos os anos, ano após ano ele esta lá, florido, vivo, radiante, trazendo beleza para todos os que olham. Creio que devemos ser como essa árvore singular do cerrado, quando tudo parece difícil e o ambiente não nos é propicio para trazer vida, devemos confiar no Senhor e florir. Mostrar ao mundo as maravilhas que Deus fez e tem feito por nós. Todo ano virá a dificuldade, Jesus nos alertou “No mundo tereis tribulações...”. Elas virão para todos, assim como todas as espécies do cerrado esperam a seca devemos esperar o momento difícil, “... mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” (Jo 16:33), assim diz Cristo. Porque a diferença do Ipê para as outras plantas é exatamente o fato de que em meio ao tempo mau ele não deixa de dar o seu “fruto*”

Quando olhar para um Ipê amarelo lembre-se de confiar no Senhor, então será como ele que resplandece a beleza do Senhor na sequidão deste mundo. Quando te olharem ficarão maravilhados com tanta vida então neste dia você poderá dizer que confia no Deus vivo, e como suas raízes estão nas águas vivas de ti sai um rio de águas vivas.



Para assistir: “Vem dançar”(Take de lead)
Um professor de dança de salão se depara com um ato de marginalidade e decide fazer alguma coisa, passa a ensinar a sua arte a alunos problemáticos de uma escola pública de Nova Iorque. A diferença que podemos fazer depende do que queremos fazer. Filme excelente em seu enredo e Antonio Bandeiras esta muito bem fora de suas personagens característica como o professor Pierre Dulaine, vale a pena analisar os fatos após a seção pipoca.

2 comentários:

Marta Borges disse...

Oi Filho querido!!
dias atrás indo prá Goiânia(te ver), observei como os Ipês estavam lindos na margem da estrada...E pensei, preciso escrever uma mensagem sobre os ipês, pois eles são fortes,sobrevivem no meio de um ambiente adverso, são bonitos demais e são muito simbólicos para nós goianos...
Aí...vc escreveu! Como diria o comediante: Tirou daqui óh!!!
Que Deus continue te dando palavras tão edicantes para a nossa vida.
Sou sua fã!!!
Bjos sua mãe

Unknown disse...

Leco, que texto bom...também sou impactado pelos IPÊS, amarelos, roxos, e brancos todo ano. Estou gostando muito do nível destes seus textos, continue assim.
Um abração Gu